Leia na íntegra a entrevista realizada com Geislânio Luz (Binho) natural de Barra da Estiva - BA. Ele é vocacionado e entrará para o seminário (Propedêutico em Caetité) no próximo ano.

Geislânio, quando e como você sentiu em sua vida o chamado para ser padre?
Desde criança eu participava da igreja, indo à missa, na catequese e cantando no coral, porém foi aos 14 anos que me envolvi com mais seriedade nas pastorais e a partir desse momento é que despertou em mim o desejo de doar-me ao serviço da igreja como padre. O chamado de Deus acontece através de muitas coisas. Em meu caso, senti e sinto fortemente o chamando de Deus na Sagrada Palavra, no povo de Deus e no meu coração. Então, a cada dia procuro responder este chamado, vivendo o processo vocacional de maneira sóbria e orante.
Qual a reação de sua família diante dessa sua decisão de vida?
Minha família é formada de católicos ativos, porém, a princípio não deram credibilidade a minha decisão, além disso, como é comum em toda família, eles queriam q eu me casasse e também constituísse minha família, mas com o tempo eles foram acolhendo minha decisão ao verem a seriedade com que assumo a vocação, e hoje estão orgulhosos ao saber que entrarei para o seminário.
Em que os Encontros Vocacionais te ajudaram no discernimento?
Os encontros vocacionais contribuíram de maneira significativa. O acompanhamento dos padres e seminaristas me ajudaram a amadurecer na vida de oração e cotidiana, a ser autêntico e capaz de assumir uma opção de vida. Outra coisa interessante nos Encontros Vocacionais foi o convívio com rapazes que tinham o mesmo objetivo, e isso muito me motivou.
Quais as expectativas e medos relativo à entrada no seminário?
Procuro não idealizar para não haver frustrações. Estou aberto ao processo de formação e farei o necessário para corresponder ao que for proposto. Meu medo, é fracassar chegando à desistência. Com tudo, a determinação é uma forte característica minha, e apesar do medo, enfrentarei esta nova etapa com coragem, pois o medo é normal, mas não podemos nos deixar ser derrotados por ele. Uma boa caminhada é feita de alegrias e tristezas, isso é que faz de nos melhores.
Qual mensagem gostaria de deixar aos jovens que assim como você pensam na vida sacerdotal?
Digo que, tenham o Cristo Jesus como modelo, tenham coragem e ousadia para seguir em frente. Dificuldades vamos sentir, porem é o Senhor que nos chama e impulsiona e é por Ele que nos doamos ao serviço da igreja. A todos, perseverança e fé. Abraços fraternos.

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