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O BLOG DA CATEDRAL APRESENTA
A HISTÓRIA DOS CONCÍLIOS AO LONGO DOS TEMPOS.
I CONCÍLIO ECUMÊNICO – NICÉIA I – 325

Jesus, O Verbo
Encarnado, o filho de Deus, fora a Revelação em ato, a teologia dogmática,
moral, ascética e pastoral em ação. Faltava traduzir, em fórmulas técnicas e em
linguagem precisa, a realidade viva do Cristianismo, conforme decorre dos
Evangelhos e dos escritos dos Apóstolos. Era empresa árdua
fixar, com terminologia filosófico-teológica exata, os dois mistérios
fundamentais da Fé: Trindade e Redenção, unidade de Deus e personalidade de
Cristo. Ário, da Líbia, ensinava que a plenitude da divindade só se acha no
Pai; que o Verbo, isto é, o Filho de Deus, foi criado do nada; que o Espírito
Santo foi a primeira criatura do Verbo. Teve muitos discípulos (os arianos) e
pretendia estar fundado nos textos do Novo Testamento. Na realidade, Ario
sacrificava a doutrina tradicional da Igreja ao sincretismo religioso do velho
paganismo. Contra o arianismo foi
convocado pelo Papa Silvestre e pelo imperador Constantino o Concílio, para
Nicéia, florescente cidade da Bitínia, na Ásia Menor. Dele participaram 318
padres, isto é, bispos e teólogos, muitos dos quais venerandos pela santidade e
pelo estigma do martírio. Constantino beijou as cicatrizes dos campeões da Fé e
os soldados romanos lhes apresentaram as próprias armas que havia reluzindo
ante os tribunais dos Césares perseguidores do Cristianismo. Constantino assumiu a
persistência honorária, enquanto Osio, bispo de Cordova, presidia efetivamente
o Concílio em nome do Papa Silvestre, rodeado pelos legados pontifícios. Definiu-se
como “verdade da fé” que Jesus Cristo, é o Filho de Deus, gerado da substancia
do Pai, gerado, não feito, consubstancial ao Pai: genitum, non factum,
consubstanlialem Patri. Decretou-se, além
disso, que os Bispos, os Sacerdotes e os Diáconos não passariam de uma Igreja
para outra, que a circunscrição política serviria de base para a eclesiástica;
que a Páscoa se celebraria no domingo seguinte ao equinócio da primavera, fixado
em 21 de março, e instituiu-se o Bispo metropolita com jurisdição sobre todos
os bispos da província. O Magistério da Igreja
brilhou em Nicéia com todo o seu esplendor: fidelidade a verdade e progresso na
liberdade caracterizam o primeiro Concílio Ecumênico.
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