O BLOG DA CATEDRAL APRESENTA
A HISTÓRIA DOS CONCÍLIOS AO LONGO DOS TEMPOS.
III CONCÍLIO ECUMÊNICO
ÉFESO – 431

No século IV era
iniciada a indagação filosófica acerca do mistério da Santíssima Trindade e da
Encarnação. O mistério trinitário é este: há em Deus uma só natureza possuída por três
Pessoas. O mistério do Cristo está nisto: em Jesus há duas naturezas, a humana
e a divina, mas, uma só pessoa. Como as funções físicas
e intelectuais no homem se atribuem a um indivíduo, isto é, a pessoa, assim, em
Cristo, tanto as operações próprias da natureza humana quanto às próprias da
natureza divina, se atribuem à pessoa única do Filho Deus. Assim, o que lhe é
próprio enquanto Filho de Deus, dele se pode afirmar como homem. Por isso
dizemos que Deus nasceu, morreu, subiu ao céu, como de outra parte, afirmamos o
valor infinito da Redenção e chamamos a Maria verdadeira mãe de Deus porque
dela nasceu o Verbo Encarnado, um indivíduo que verdadeiramente é Deus. Ao invés, a heresia, em
emboscada, pela boca de Nestório, patriarca de Jerusalém, impugnava e negava a
divina maternidade da Virgem Maria e afirmava que o Cristo, dela nascido, era
um ser humano a quem o Filho de Deus comunicou a própria dignidade e santidade.
Contra Nestório levantou-se Cirilo, bispo de Alexandria do Egito, dialético e
teólogo formidável. A luta entre os dois foi tremenda. De um lado estavam
alinhados o Pontífice romano Celestino e Cirilo, de outro a corte de
Constantinopla e Nestório. A cristandade estava dividida. Foi convocado o
Concílio em Éfeso, antiga cátedra episcopal do apóstolo São João. Presidiu Cirilo,
em nome do Pontífice romano. Nestório convidado a comparecer por três vezes,
não deu sinal de vida. Foram lidos trechos de discursos de Nestório
concernentes à doutrina em discussão. Nestório ficou destituído da dignidade
episcopal porque seu ensinamento era ímpio. Definiu-se: o
filho de Maria é Jesus Cristo, Pessoa divina. Maria é Mãe de Deus. A
multidão dos fiéis que aguardavam, pelo dia inteiro, o êxito do Concílio,
acolheu jubilosa os Padres da Fé com o tremor cintilante das luminárias. Éfeso
era, daí para diante, a cidade de Maria e, sobre a puríssima fronte da Virgem,
naquela noite iluminada, brilhou, em novo esplendor, o régio diadema da Divina
Maternidade.
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